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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Volante limeirense Corrêa sonha em ficar mais um ano defendendo o Atlético/MG



O volante limeirense Corrêa foi a principal atração do programa Segunda Esportiva da TV Jornal, ontem à noite. Carismático, humilde e muito querido na terrinha, o jogador do Atlético/MG contou detalhes da temporada 2009 e disse tudo o que espera do ano que vem.
Seu contrato com o Galo termina em junho, mas existe a intenção da diretoria e do próprio jogador, de estendê-lo até dezembro, fazendo uma temporada completa pelo time mineiro.

Corrêa elogiou demais a contratação de Vanderlei Luxemburgo e acredita que o time alvinegro disputará títulos no ano que vem. "Sinto da diretoria uma vontade enorme de acertar. Tudo está sendo feito para que o ano do Atlético seja maravilhoso. Será a primeira vez que vou trabalhar com o Luxemburgo e dese já digo que será um privilégio. Ele é um dos melhores do mundo", comentou.

Corrêa voltou a lamentar a perda da vaga para a Taça Libertadores da América. "Perdemos os últimos 5 jogos. Se tivéssemos conquistado metade desses pontos, hoje estaríamos na Libertadores. A torcida atleticana, fanática do jeito que é, merecia esse presente de fim de ano", salientou.




O jogador acredita que o grande erro do Atlético no Brasileirão desse ano foi sempre sair atrás do marcador. "Reparem bem. Saímos perdendo para Coritiba, Fluminense, Flamengo, Internacional/RS e Palmeiras. Toda hora tínhamos que correr atrás do empate. Para um time que queria chegar, isso se torna bastante complicado", explicou. Ele concordou que a queda de produção do time mineiro começou após a derrota para o Fluminense, no Maracanã, por 2 a 1.

"Aquele jogo era crucial para ambos. Ninguém esperava perder para o Fluminense, mas aconteceu. Faltou confiança a partir daquele momento. O Campeonato Brasileiro é um dos mais difíceis e disputados do mundo. Um vacilo e você perde tudo aquilo que construiu até aquele momento", disse.

Corrêa não criticou o técnico Celso Roth, apontado pelos integrantes da bancada do Segunda Esportiva, como grande culpado pelos tropeços do Galo Mineiro no fim. "Ele é um treinador inteligente, que sempre realiza bons trabalhos. Deu azar no fim por dois anos seguidos. Nós jogadores temos uma parcela de culpa pela não classificação a Libertadores. Não soubemos administrar a boa vantagem que tínhamos em relação aos rivais. Agora não adianta ficar lamentando", justificou.

O limeirense disse que os três anos que passou na Ucrânia defendendo o Dínamo serviram de aprendizado e evolução, principalmente nos passes certos. "O europeu adora fazer jogo de transição e eu também. Acho que evolui mesmo em meus passes e espero ser ainda mais útil para o Atlético em 2010. Esse ano ficou fácil lançar, pois eu tinha na frente dois velocistas, o Éder Luís e o Diego Tardelli", completou.

Corrêa fez questão de comentar o prêmio que receberá no dia 8 de fevereiro em Belo Horizonte. O jogador será agraciado com o Troféu Guará, como melhor volante do futebol mineiro neste ano. "Concorri com dois excelentes jogadores, o Fabrício e o Henrique, ambos do Cruzeiro. Estou apenas há 3 meses no Atlético e já parece que faz tempo que cheguei. Me adaptei rapidamente e me sinto em casa em Minas", destacou.

Corrêa agradeceu a diretoria do Palmeiras que o acolheu durante o tratamento que fez após uma cirurgia a que se submeteu em 2008, mas não deixou de elogiar a estrutura do Atlético/MG. "Nosso time tem à disposição um hotel, dois campos de treinamento, sendo que em um deles a grama está sendo trocada, sala de fisiologia, restaurante, piscina aquecida, enfim, tudo o que o atleta profissional necessita", lembrou.



Para completar, o volante rasgou elogios ao presidente Alexandre Kalil, o rei do twitter e a toda diretoria atleticana. "É um presidente que não deixa faltar nada ao jogador. Os salários estão em dia e sua administração é transparente". Quanto a vestir a camisa da seleção brasileira na Copa do Mundo da África do Sul, o jogador de 28 anos (29/12) sabe que o grupo de Dunga está praticamente fechado e que vai torcer pelos convocados. No fim, o volante colocou o gorrinho do Papai Noel, assim como todos da bancada formada por Roberto Lucato, Roberto Martins, João Valdir de Moraes, João Ferraz e por mim. O programa teve recorde de participações, claro que pela visita ilustre deste filho da terra.

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