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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Zagueiro limeirense Murilo Henrique, do Bragantino, não se conforma com expulsão
Revolta e inconformismo. Esses são os sentimentos do zagueiro limeirense Murilo Henrique, logo após o empate do Bragantino com o Corinthians por 1 a 1, domingo no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista.
O becão foi expulso injustamente ainda no primeiro tempo, complicando a vida do time de Bragança Paulista, que vencia o jogo por 1 a 0 e no segundo tempo cedeu o empate.
"Difícil até a gente falar alguma coisa de cabeça quente. Recebi um amarelo em uma falta que nem existiu em cima do Paulinho na linha de fundo. Ele jogou entre minhas pernas, esbarrou em mim e se atirou em seguida. No segundo amarelo, que resultou na minha expulsão, o Gilsinho cruzou a minha frente e tropeçou em mim. Não tive intenção nenhuma de derrubá-lo, pois a bola nem com ele estava. Não só eu fui prejudicado, mas sim o Bragantino. Se continuássemos com os onze jogadores em campo dificilmente deixaríamos escapar os três pontos. Tomara que esses dois pontos perdidos no Pacaembu não façam falta lá na frente", comentou.
Murilo, que fez uma marcação implacável sobre Liédson, criticou a atuação do árbitro Leonardo Ferreira Lima, que segundo ele, teria prejudicado demais o Bragantino com o excesso de cartões.
"Jogar contra os grandes já é um martírio, imagine com 10", frisou.
Com isso, Murilo está suspenso e não enfrentará o Ituano amanhã em Itu. Ele prometeu não se abater com a expulsão e afirmou que continuará jogando firme ao lado de André Astorga e Luiz Henrique.
"Ganhamos a fama de time violento, de mais indisciplinado. A imprensa criou essa imagem e isso nos atrapalha. Devo muito ao técnico Marcelo Veiga, que sempre me apoiou, mesmo nos momentos mais difíceis, como esse por exemplo", lembrou.
Vida
Murilo Henrique tem 22 anos, 1m90 de altura, 88 quilos e nasceu em Limeira no dia 31/10/1989. É filho de Fernando Aparecido Bernardo e Maria Izaura Freire Bernardo. Começou na escolinha do Metalúrgicos com os irmãos Lopes. Foi campeão da Copa Gazeta Fraldinha de 2001 pela Escola Elias, em cima do DET. Em seguida foi para o Limeira FC, do esportista Osmar Cetim, onde permaneceu por três anos.
O becão limeirense se profissionalizou na Inter de Limeira, jogando um Campeonato Paulista Sub-17. Graças a uma parceria com o Rio Claro FC, Murilo foi para o Azulão, onde disputou a Taça São Paulo de 2008.
Em razão de suas boas atuações na Copinha, Murilo subiu para o time de cima, puxado pelo técnico Paulo César Catanoce.
"Infelizmente fomos rebaixados para a Série A-2. Fui emprestado ao Juventus em 2009, onde disputei uma A-2. Mas voltei ao Rio Claro e participei do Campeonato Paulista Sub-20. Caímos nas semifinais diante do Palmeiras. Vencemos o jogo de ida por 2 a 1 e perdemos a volta por 3 a 1. Novamente defendi o time profissional do Azulão na Série A-1, em 2010", lembrou.
Sem ser muito aproveitado no Galo Azul, Murilo decidiu rescidir seu contrato e foi para o Bragantino. Na mesma A-1 daquele ano, disputou 10 jogos pelo "time da linguiça".
Por pouco o limeirense não foi para o Corinthians no lugar de Felipe, seu ex-companheiro de zaga no Bragantino.
"Alguns diretores do Corinthians vieram me ver num jogo contra o Guarani pela Série B. Infelizmente não fui bem naquele jogo que terminou 0 a 0. Eles gostaram do Felipe e acabaram o contratando. Perdi uma grande chance de defender um time grande, mas tenho certeza que uma nova oportunidade surgirá. Estou trabalhando muito para que esse novo dia chegue", completou.
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