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terça-feira, 19 de abril de 2011

Se chegar as finais do NBB3, Winner/Limeira não poderá jogar no Vô Lucato


Não é de hoje que Limeira está necessitando de um ginásio maior, não só para comportar os jogos de basquete da Winner, mas para ser utilizado por outras modalidades, como vôlei, handebol e futsal. O projeto para a construção de um novo ginásio existe, mas ainda não saiu do papel nesses quase sete anos. Limeira está situada em um local privilegiado e sem uma Arena Multiuso, deixa de ganhar dinheiro e divulgação, com a realização de eventos esportivos de grande porte e shows.

Prestes a disputar as quartas de final do Novo Basquete Brasil 3, pois empata a série das oitavas de final com São José por 2 a 2, a equipe limeirense consultou o regulamento da competição e confirmou com a diretoria da Liga Nacional de Basquete que não terá o direito de jogar no Vô Lucato, caso venha decidir o campeonato. Mais uma vergonha para o município, assim como foi no último domingo, com o não funcionamento do placar eletrônico, problema mostrado para todo o Brasil através das imagens do Sportv.

Regulamento não permite

Pelo regulamento, apenas ginásios com capacidade para três mil torcedores poderão receber os jogos finais. De todos os times classificados até agora, apenas Winner e Bauru não têm condição. No Vô Lucato cabem, no máximo, 1.800 pessoas. Desta forma, se a Winner chegar a final, terá que atuar em outra cidade.

O mesmo problema aconteceu na decisão do Campeonato Paulista de 2005. Naquela ocasião, a equipe limeirense, comandada pelo técnico Zanon, precisou enfrentar o COC/Ribeirão Preto, de Nezinho, no Ginásio Waldemar Blatskauskas, em Piracicaba. Com poucos torcedores nas arquibancadas, a equipe limeirense sentiu a falta da pressão costumeira do seu ginásio, sendo derrotada. Em seguida perdeu os dois jogos em Ribeirão Preto, ficando com o vice-campeonato.

Ainda bem que nos dois títulos paulistas que conquistou (2008/2009 e 2010/2011), a Winner conseguiu mandar seus jogos finais no Vô Lucato. Mas no Brasileiro a história é diferente.

Placar: problema detectado:

Um técnico especializado esteve ontem pela manhã no Vô Lucato para verificar o placar eletrônico. Segundo informações do diretor de esportes Antonino Alcântara Teixeira Martins, ele teria detectado que o problema estaria no aparelho que o comanda, situado na mesa onde ficam os anotadores. "Passamos todo esse carão em rede nacional por causa de uma simples fonte queimada. É brincadeira, só temos que lamentar", desabafou.

Sendo assim, um orçamento foi feito e agora esse profissional da área aguardará a liberação da verba por parte da Prefeitura, algo em torno de R$ 2 mil, para que uma nova fonte seja colocada no lugar para substituir a danificada. Desta forma, não haverá a necessidade da troca do placar eletrônico, como chegou a ser comentado. Hoje, a Winner é o time que melhor representa nossa cidade e mesmo assim, encontra dificuldades.

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