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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Inter vence em Rio Preto e assume a liderança da Série A-3


A Internacional continua enchendo seu torcedor de esperanças. Após cinco rodadas, a equipe de Betão Alcântara soma três vitórias e dois empates. Além do melhor início de Série A-3 de sua história, a equipe leonina assumiu a liderança da competição, graças ao inesperado tropeço do Juventus, que perdeu em plena Rua Javari para o São José por 1 a 0.

A Internacional entrou em campo exatamente com a mesma formação que empatou em Sertãozinho no meio de semana por 1 a 1. Marcão, que corria o risco de perder o lugar no ataque, ganhou mais uma chance, porém novamente pouco produziu.

A Internacional precisou de apenas cinco minutos para abrir o placar. No lançamento longo do zagueiro Rodrigão do campo de defesa, Marcão tentou desviar de cabeça, mas a bola passou por cima. Pablo, esperto na jogada, aproveitou para tomar a frente do zagueiro Renato e ficou na cara de Tamiazi. O rápido atacante encheu o pé, no ângulo: 1 a 0.

O mesmo Tamiazi, ex-Independente e Velo Clube, que chegou a ser anunciado pela Internacional, mas que acabou assinando com o Jacaré. Quarto gol de Pablo com a camisa alvinegra.

O Rio Preto, que vinha de duas vitórias seguidas (3 x 1 São José e 2 x 0 Cotia), teve um gol anulado aos 8 minutos. Na falta cobrada por Fidélis pela esquerda, Gustavo Henrique, impedido na segunda trave, apenas completou. Lance invalidado pela auxiliar Márcia Bezerra Lopes.

Aos 10 minutos, Léo Gonçalves aproveitou a falha do zagueiro Renato, invadiu a área pela esquerda, porém finalizou na rede pelo lado de fora.

Um dilúvio caiu no Estádio Anísio Haddad. O árbitro decidiu não paralisar a partida. Além da forte chuva, o vento atrapalhava os jogadores. Melhor para a Inter que estava vencendo e por isso, decidiu se fechar na defesa.

O Rio Preto explorava as pontas e vários eram os cruzamentos para a área. Aos 26 minutos, Flavinho levantou da esquerda e o grandalhão Gustavo Henrique por pouco não deixou tudo igual.

Quando o Jacaré estava próximo de empatar, a Inter balançou a rede novamente. No escanteio cobrado por Fábio Leite na esquerda, Rodrigão desviou de cabeça e Murilo Henrique apenas completou na segunda trave: 2 a 0. Foi o terceiro gol do becão em 23 jogos pela Veterana.

Na comemoração, o zagueiro foi até o banco de reservas abraçar o treinador. “Eu não falei que ia dar certo”, dizia ao professor.

O segundo gol deu uma enorme tranqüilidade a Internacional. Imediatamente o técnico Ricardo Moraes, que comandou o Leão em 2013 (foram quatro jogos e quatro derrotas) sacou o meia Tosta para colocar o atacante Mussum. E o jogador, que homenageia os Trapalhões, viria a ser o melhor jogador do time da casa na partida. Aos 41 minutos, ele recebeu na grande área, girou e bateu rasteiro, rente ao poste direito de Nunes.

Segundo Tempo

A Internacional voltou modificada. Betão Alcântara promoveu a estreia do experiente Marcos Denner no lugar do apagado Marcão. Mas nitidamente o novo reforço está sem ritmo de jogo e sentiu enormes dificuldades.

O Rio Preto parecia outra equipe em campo, mais disposta, rápida e bastante agressiva. Parecia até que todos os jogadores tomaram Red Bull nos vestiários.

A Inter foi pressionada nos 45 minutos finais. Aos 17 minutos, Nunes fez uma defesa espetacular no chute de Fidélis. Aos 22, após falta cobrada pelo mesmo Fidélis, o volante Rafael Hueda, sozinho na pequena área, conseguiu escorar por cima, perdendo uma chance de ouro para descontar.

A Inter queria um contra-ataque para liquidar o jogo. Até que aos 25 minutos, Pablo recebeu na grande área e foi derrubado por Goiano, ex-jogador alvinegro. O árbitro Júnior César da Silva foi seguro em sua marcação. Mas Tamiazi acertou o canto e defendeu a cobrança de Léo Gonçalves. O torcedor do Rio Preto que estava indo embora, voltou para as arquibancadas, pois ainda restavam 20 minutos de jogo.

E olha que esses 20 minutos pareciam uma eternidade. Era ataque contra defesa. O Rio Preto encurralou a Inter e passou a jogar na área leonina. O que o time da casa não contava era com uma tarde, pra lá de inspirada, da dupla de zaga alvinegra. Rodrigão e Murilo Henrique foram perfeitos. Verdadeiros monstros em campo. Para reforçar o setor, Betão sacou Léo Gonçalves para a entrada da Léo Iseppe.

O Rio Preto não conseguia seu gol de honra de jeito nenhum. Vários foram os arremates para fora, principalmente com o perigoso Mussum. Aos 37, o infernal Robinho carregou em direção ao ataque e, com o campo molhado, chutou forte e rasteiro de fora da área. Defesa difícil de Nunes.

A todo momento Betão Alcântara olhava para o seu relógio. E aos 47 minutos, Gustavo Henrique chapelou Rufino, que tinha acabado de entrar no jogo. O centroavante se jogou na área e o árbitro também marcou a penalidade máxima. Só que Nunes fechou com chave de ouro a atuação leonina espalmando a cobrança de Fidélis.
Fim de jogo no Anísio Haddad e fim de um tabu. Desde 1996 a Inter não vencia neste estádio. O Rio Preto havia derrotado o Leão nos últimos três jogos no local.

Com a liderança nas mãos, a Inter volta a jogar no próximo sábado, às 16h, diante do Primavera, no Limeirão. É hora do torcedor apoiar o time que está merecendo. A única preocupação é com Fábio Leite, que recebeu uma forte entrada de Jô, ex-Inter, e teve o joelho lesionado. O jogador está entregue ao departamento médico.

Ficha Técnica

Internacional 2 x 0 Rio Preto


Gols – Pablo aos 5 e Murilo Henrique aos 32 minutos do primeiro tempo (IN)
Local – Estádio Anísio Haddad, em São José do Rio Preto
Árbitro – Júnior César da Silva
Auxiliares – Paulo César Modesto e Márcia Bezerra Lopes
Público – 301 pagantes
Renda – R$ 3.910,00
Rio Preto – Tamiazi; Goiano (João Guilherme), Miller, Renato e Flavinho; Rafael Hueda, Tosta (Mussum), Fidélis e Jô (Édipo); Gustavo Henrique e Robinho. Técnico – Ricardo Moraes.
Internacional – Nunes; Luan, Rodrigão, Murilo Henrique e Boré; Felipe (Rufino), Geovane, Fábio Leite e Léo Gonçalves (Léo Iseppe); Marcão (Marcos Denner) e Pablo. Técnico – Betão Alcântara.
Ocorrências – cartões amarelos para Luan, Rodrigão e Boré (IN); Jô (RP).

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