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terça-feira, 8 de março de 2016

De virada, Independente perde para Portuguesa no Canindé

O Independente jogou de igual para igual com a Portuguesa ontem à noite no Canindé,  mas a Lusa foi mais competente e com muita garra, foi buscar a virada, mesmo estando duas vezes atrás do placar. Apesar da derrota doída, foi um grande jogo.

A defesa do Galo foi valente no primeiro tempo e segurou o ímpeto inicial do time da casa, que contava com pouco mais de mil torcedores apoiando, provavelmente em razão da chuva.  Apenas aos 33 minutos, a Portuguesa assustou. No cruzamento da esquerda de Anderson, Murilo não cortou e Gustavo Tocantins finalizou na rede pelo lado de fora.

Já na primeira boa chegada do Independente, Eric Mamer tentou cruzar da esquerda e o lateral Cesinha cortou com o braço. Pênalti marcado pelo árbitro Cleber Luís Paulino. Romarinho cobrou forte e no canto, sem chances para Luiz Carlos: 1 x 0. Foi seu sexto gol em 33 jogos com a camisa do alvinegro.

O goleiro Marcelo Bonan mostrava muita firmeza em sua meta, impedindo o empate lusitano nos arremates de fora da área. Aos 43, a torcida reclamou de um possível toque na mão de Matheus Leal na área. O árbitro nada marcou e foi pressionado para os vestiários no intervalo.

O segundo tempo foi eletrizante. Logo aos 3 minutos, na falta cobrada por Anderson na meia-direita, Gustavo Tocantins completou na segunda trave, empatando para a Portuguesa: 1 a 1.

Mas o Galo não se abateu e chegou ao segundo gol três minutos depois. No escanteio cobrado pela direita por Romarinho, Diogo subiu bem de cabeça para conferir: 2 a 1. Foi seu 14 gol pelo Galo em 42 jogos, tornando o maior artilheiro galista no século 21.

O maior problema é que a Lusa não se abatia. Aos 10, Gustavo Tocantins fintou Murilo, tirou Diogo do lance e de bico, quase empatou. Aos 17, o lance capital da partida.  Pênalti claro em Eric Mamer na solada do zagueiro Rafael Zuchi na área. O árbitro não marcou. Com 3 a 1, dificilmente o Galo sairia derrotado do Canindé.

Aos 18, grande defesa de Marcelo Bonan no chute de Nathan. Até que aos 24, Diego recebeu na área e chutou em cima de André Pastor. A bola explodiu no braço do zagueiro e o árbitro, sem pestanejar, apontou a marca da cal. Pênalti que Bruno Mineiro usou a cavadinha para empatar: 2 x 2.

O Canindé virou um caldeirão e o Independente sentiu. Acuado, o Galo sofreu uma intensa pressão do rival, que buscava a vitória para entrar no G-8. Aos 27, em jogada individual do lateral Cesinha, a bola tirou tinta da trave de Bonan. Dez minutos depois a casa caiu definitivamente. No escanteio cobrado por Anderson pela direita, um desvio na primeira trave complicou a defesa galista e Gustavo Tocantins apenas completou no segundo pau: 3 x 2.

Se a situação já era complicada, ficou ainda pior com a expulsão de André Pastor, que impediu um contra-ataque puxado por Bruno Mineiro aos 39. Marcelo Bonan ainda evitou o quarto aos 43, quando defendeu de forma espetacular o chute colocado de Diego da entrada da área.

Com 11 pontos ganhos de 36 possíveis, o Independente segue na zona do rebaixamento da Série A-2, em situação bastante delicada. O alvinegro volta a jogar no sábado, às 19h, contra o Atlético de Sorocaba, no Pradão.

Ficha Técnica

Portuguesa 3 x 2 Independente

 
Gols – Romarinho, de pênalti, aos 35 do 1T e Diogo aos 6 do 2T (IN); Gustavo Tocantins aos 3 e aos 36 e Bruno Mineiro, de pênalti, aos 24 do 2T (POR)
Local – Canindé
Árbitro – Cleber Luís Paulino
Auxiliares – Eduardo Vequi Marciano e Décio Casagrande Portiéri
Público – 1.313
Renda – R$ 13.375,00
Portuguesa – Luiz Carlos; Cesinha, Rafael Zuchi, Ferdinando e Anderson; Renan, Caíque (Marcelo Labate), Boquita (Diego) e Nathan; Bruno Mineiro e Gustavo Tocantins (Digão). Técnico – Ricardinho.
Independente – Marcelo Bonan; Vinícius Bovi, André Pastor, Murilo e Matheus Leal; Walker (Fabiano), Cláudio Falcão, Romarinho (Jordy Guerreiro) e Diogo; Americano (Aguilar) e Eric Mamer. Técnico – Ivan Izzo.
Ocorrências – cartão vermelho para André Pastor (IN) e amarelos para Matheus Leal (IN) e Boquita (POR)

quinta-feira, 3 de março de 2016

De virada, Inter de Limeira perde em Olímpia

*** Por Roberto Lucato

Mais uma atuação desastrosa da Internacional e nova derrota, desta vez em Olímpia, na tarde de ontem. Nem mesmo o novo treinador João Valim conseguiu, até o momento, anular as principais deficiências da Veterana, uma equipe visivelmente limitada do ponto de vista tático e frágil no preparo físico.

É verdade que até a metade do primeiro tempo o alvinegro limeirense conseguiu exercer alguma marcação no campo do adversário. Frizzi, fazendo sua despedida da Inter, conseguia prender a bola e Léo gravitava entre os setores direito e esquerdo, construindo algumas pontadas como pivô.

O atacante Conrado, ao contrário, não se deslocava o suficiente e se entregaria a boa marcação dos zagueiros Jalnir e Alemão, que se defendiam à base de bicões. O mesmo acontecia com Smith, que não encontrava uma faixa de gramado para atuar.

Porém, aos poucos o time recuou surpreendentemente, e aí a equipe da casa se aproveitou. Renatinho, o homem flecha, era explorado como ponteiro canhoto e fez o que quis. Ora chutando, ora servindo o companheiro Dawid, ele se destacava diante de um sistema de marcação comprometido.

Chances agudas de gol, no entanto, não saiam, e somente aos 39 minutos a equipe celeste quase abriu o marcador. Mário Paiva falhou na intermediária e, em jogada de recuperação, Dawid experimentou para Fábio Huck praticar a primeira de uma série de boas intervenções. Na sequência, escanteio cobrado, foi a vez de Tiziu perder a abertura do placar.

Segundo tempo

Esperava-se, na segunda etapa, que o posicionamento principalmente de Smith sofresse alterações, pois não estava atuando como meia, nem como atacante. Mas nem deu tempo para nada.

Mais envolvente, a equipe celeste voltaria mais acesa e quase marcou aos 3 minutos com Temisson, depois de um chute forte. Jogli prosseguiu o bombardeio aos seis, de sem-pulo, obrigando Fabio Huck a voar.

Ficava claro o quanto a Inter voltaria diferente, mas pior. A equipe se encolheu e raramente recuperava a posse de bola. Em um lance isolado, entretanto, conseguiria balançar as redes, aos 19 minutos. Depois do lateral Malcoon chegar a linha de fundo, seu cruzamento fora interceptado e Rubens aproveitou para chutar forte e fazer 1 a 0.

Foi a senha para o Olímpia acordar de vez. A pressão tornou-se irresistível e a bola não saía mais do campo defensivo do Leão. Eram escanteios seguidos, chutes de fora da área. Era a cavalaria contra os índios.

O empate era uma questão de tempo e aos 27, depois de um cruzamento, a bola sobrou livre para Renatinho fuzilar sem chances. E a pressão continuava. Aos 34, Rubens passou por três, penetrou e chutou. Huck estava lá. Aos 36, Renatinho fez o que quis e chutou. Huck estava lá.

Aos 40 não deu. Depois de tabelinha pela lateral direita, Madson levou para linha de fundo e praticamente tocou para a área, onde Robson estava bem colocado e decretou a virada. A torcida explodiu, a Inter desmoronou.

Se o cansaço já era evidente, depois da virada o que se pedia era o fim da partida. Resultado justo, não por méritos totalmente do Olímpia, uma equipe limitada, mas por novas deficiências da Inter, que segue mal na competição.

A Inter segue na zona do rebaixamento da Série A-3, ocupando a 18ª posição, com apenas 7 pontos. Em 10 rodadas foram sete derrotas, duas vitórias e um empate. Agora serão dois jogos seguidos no Limeirão, contra o Comercial, no domingo às 10h, e diante do Nacional, na quarta-feira seguinte, às 20h.

Olímpia 2 x 1 Internacional
 
Gols - Rubens aos 19 do 1ºT (IN); Renatinho aos 27 e Robson aos 40 do 2ºT (OL)
Local - Estádio Tereza Breda, em Olímpia
Árbitro - Cássio Luiz Zancopé
Auxiliares - Antônio Francisco de Souza Silva e Rafael Fernandes Carvalho.
Público e renda - não divulgados
Olímpia - Juninho; Edson (Madson), Jalnir, Alemão e Rômulo; Jougl, Juninho Ortega, Renatinho e Dewid; Temisson (Robinson) e Tisil (Bruno). Técnico - Marcelo Dias.
Internacional - Fábio Huck; Vinícius, Mário Paiva, Diego Gaúcho e Malcoon; Téssio (Mateus Mima), Rubens, Frizzi e Léo; Smith (Gustavo) e Conrado. Técnico - João Valim.
Ocorrências - cartão amarelo para Gustavo (3º)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Inter de Limeira vence São Carlos, de virada, em amistoso realizado em Porto Ferreira

A Internacional venceu seu segundo amistoso consecutivo, às vésperas de sua estreia no Campeonato Paulista da Série A-3. Jogando hoje pela manhã em Porto Ferreira, o Leão derrotou o São Carlos, de virada, por 3 a 1.

O São Carlos saiu na frente com Marcelo, aos 21 minutos do 1º tempo. A equipe limeirense virou na etapa complementar, com gols de Amarildo (2) e William. Sem contar com o goleiro titular Marcão, que está machucado, Leandro foi o arqueiro leonino no compromisso. Outro que ficou de fora por motivo de contusão foi o atacante Renatinho.

Entre as novidades da equipe, a estreia do volante Cesinha, que estava na Ferroviária. Já o ala-esquerdo Fernando Luís, outro com passagem pelo time de Araraquara, estará se apresentando no Limeirão nesta segunda-feira.

O técnico Felício Cunha escaloou: Leandro; Ricardo (Bruno), Gustavo, Marco Aurélio (Amarildo) e Serginho; Luís Fernando (Cesinha), Henrique, Everson Jaú (Roni) e Lucas Lima (Alê); Fabinho e Índio (William). O São Carlos perdeu com: Ronaldo; Marcos Vinícius, Da Silva, Viana e Denilson; Tabarama, Cal, Celso e Rick; Marcelo e Evandro. Técnico - Edson Vieira.

Foi o sexto teste da Inter antes de sua estreia no dia 30, diante do Barueri, no Limeirão. Anteriormente, o Leão empatou sem gols com o União Barbarense; perdeu do União São João por 1 a 0; empatou novamente por 0 a 0, desta vez com o Sertãozinho; venceu o União Barbarense por 1 a 0 e empatou com a Ferroviária por 2 a 2. A reapresentação dos jogadores está marcada para esta segunda-feira à tarde.