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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Vitor Benite comemora o bom momento
Revelação na conquista da vaga olímpica do basquete masculino brasileiro, que estava fora dos Jogos desde Atlanta, em 1996, o ala-armador Vitor Benite resumiu a campanha vencedora no Pré-Olímpico e falou sobre o futuro da Seleção em entrevista ao Terra hoje. O jogador, de apenas 21 anos, destacou a mudança de postura dentro de quadra, vista por todos em Mar Del Plata, na Argentina.
"União, paixão e muita vontade. O diferencial foi que tivemos uma programação superior a dos adversários. Nos reunimos um mês antes e criamos uma família. Não importava quem entrava, tínhamos confiança em todos", afirmou.
Recém-contratado pela Winner/Limeira, Benite fez sua melhor partida contra o Uruguai, quando Alex sentiu o ombro. Sob a confiança de Magnano, o ala foi o cestinha da partida, com 21 pontos, na vitória por 93 a 66. Também na primeira fase, contra Cuba (vitória por 93 a 83), foi o que mais pontuou: 29, numa média de um ponto por minuto em quadra.
O jogador encerrou o Pré-Olímpico com 67 pontos, nove partidas e uma média de 7,4 pontos. O camisa 8 esteve em quadra por 10min07s e um aproveitamento de 55,6% nos arremessos de três pontos.
"No começo, fui pouco aproveitado, mas depois cresci na competição. O legal é que cada um sabia de uma coisa: quem entrasse, teria que decidir. Isto foi importante", lembrou.
Sua esperança é estar em Londres 2012, independentemente dos retornos de Leandrinho, Nenê e Varejão à equipe.
"O Brasil sempre foi criticado pelo jogo individual. Na nossa Seleção, não existiu egocentrismo. No esporte coletivo, mostramos que o Brasil voltou a ter um basquete solidário. O importante é manter este espírito de grupo, senão voltaremos para trás", disse o jogador, que se transferiu recentemente de Franca para Limeira.
"Ainda nem fiz minha estreia (risos). Estou indo agora para arrumar apartamento e iniciar uma nova etapa na minha carreira", contou o jogador, eleito o melhor sexto homem na última edição do NBB (Novo Basquete Brasil).
Sobre a perspectiva de defender o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro, Benite prefere deixar nas mãos dos dirigentes e do técnico da Seleção.
"Quero muito defender o Brasil no Pan. Mas também entendo que o clube investe e nos paga. Vou aguardar", finalizou.
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