Na manhã quente de Olímpia, ontem, o Independente colheu seu primeiro ponto na terceira fase da Segunda Divisão do Campeonato Paulista. Sem a presença de Felipe Nunes, suspenso, previa-se que os comandados de Jorge Parraga tivessem problemas no setor de criatividade, e foi isso o que aconteceu.
Nos primeiros quinze minutos o Olimpia respeitou a única equipe invicta do campeonato até o momento, mas aos poucos os espaços foram surgindo. A primeira oportunidade dó Olímpia surgiu aos 18 minutos, quando o atacante Billy experimentou o arqueiro Diego. Era só o começo.
Novamente ele, Billy, aos 23, chutou forte de fora da área, Diego rebateu e Jardel, no bico da pequena área, sozinho, chutou rasteiro, perdendo uma chance clara de gol. O mesmo Jardel perdeu um gol inacreditável, ao escorar de cabeça um cruzamento de Agnaldo, livre na pequena área, para fora.
O Galo apenas chegou a incomodar aos 28, quando Matheus, sobrecarregado na meia cancha, obrigou o goleiro Fabiano a praticar sua primeira defesa. Na base do contra-ataque o Independente voltou a criar, desta vez aos 32 minutos quando Gustavo fez sua especialidade, ou seja, acertar uma boa cobrança de falta. O goleiro do Olímpia rebateu e Matheus empurrou para o gol, mas a bola foi interceptada pelo zagueiro André.
2.o Tempo
Era de se esperar alguma mudança por parte do técnico Parraga no reinicio do jogo, mas ele decidiu tomar uma postura clássica e substituir apenas com o andamento da partida. Sem receber a bola, tanto João Santos como Leandro Neves, pouco produziram na etapa inicial. Mas tudo deu errado.
O Galo voltou com a mesma sonolência da etapa inicial, enquanto o Olímpia parecia mais vivo ainda. Por sinal, sonolência que foi cobrada pelo zagueiro Peterson ao reunir o grupo antes da saída para os vestiários, ainda no gramado. Bola rolando e logo aos dois minutos o Olímpia quase abria o marcador. Após cobrança de escanteio a bola raspou o travessão e, no rebote, Zé Ilton empurrou contra o gol. Mais uma vez a finalização encontrou a trave.
A supremacia da equipe local era tamanha que o gol poderia surgir a qualquer momento e então, aos 18 minutos, Parraga decidiu mudar, promovendo a entrada de Alexandre no lugar de Carlos Diego, que havia recebido cartão amarelo. Em seguida Bismarck entrou no lugar de João Santos, mas ambas as substituições não surtiram efeito.
O Olímpia continuou mandando no jogo porém, a partir dos 30 minutos, os comandados do técnico Deto Pereira demonstravam um pouco mais de cansaço. O Galo só incomodou em duas ocasiões no segundo tempo, ambas oportunidades surgidas dos pés de Gustavo, que arriscou de fora da área aos 34 e aos 40. No segundo arremate o goleiro Fabiano foi obrigado a espalmar o forte chute do meia galista, mandando para escanteio.
O sufoco continuou até aos 48 minutos, quando o árbitro Rafael Claus, que teve atuação impecável, apitou determinando o final da partida. O Galo volta a campo nesta quarta-feira, jogando as 16h na reabertura do Pradão, contra Eco Suzano, que empatou ontem contra a Portuguesa Santista, também sem gols.
Ficha Técnica
Olímpia 0 x 0 Independente
Local - Estádio Tereza Breda, em Olímpia
Árbitro - Rafael Claus
Auxiliares - Rogério Pablos Sanardo e Sérvio Antonio Buciolli
Independente - Diego; Murilo Silva, Gilberto, Peterson e Thiago Pereira (Marcelo); Márcio, Matheus e Gustavo; Carlos Diego (Alexandre), Leandro Neves e João Santos (Bismarck). Técnico - Parraga
Olímpia - Fabiano; Gelson (Gilso), André (Muller), Zé Ilton e Gesiel; João Neves, Tiago, Ramon e Aguinaldo; Jardel e Billy (Islony). Técnico - Deto Pereira
Ocorrência - cartão amarelo para Carlos Diego (IN).
*** Fotos Roberto Lucato - Gazeta de Limeira
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