Rio Claro ainda está chorando a perda de um de seus maiores representantes no futebol. Faleceu na última sexta-feira, aos 45 anos, José Augusto Bagatini, o ex-zagueiro Guto, que marcou época defendendo o Flamengo.
Gutão, como era mais conhecido, estava com sérios problemas de saúde. A sua morte teria sido provocada por complicações hepáticas decorrentes de alcoolismo, problema que enfrentou durante muito tempo.
Seus amigos disseram que ele tinha deixado o vício há 3 anos e que vinha se exercitando para manter a forma, principalmente fazendo caminhadas.
Nascido em 14 de maio de 1964, Guto atuou nas categorias de base do Velo Clube em 1980. Defendeu o time de Torrinha, onde acabou sendo descoberto pelo técnico Otacílio Pires de Camargo, o "Cilinho", famoso por revelar craques.
O treinador o levou para o juvenil do XV de Jaú em 1981, mas não demorou muito para ele chegar ao time principal do Galo da Comarca. Graças as suas boas atuações, chegou a seleção paulista.
Para quem não se lembra, Guto foi companheiro do volante Dunga, hoje técnico da Seleção Brasileira, em 1983, na conquista do título de campeão Sul-Americano Sub-20 na Bolívia. Também foi campeão Mundial de Juniores no México, quando disputou a final com a Argentina.
No Flamengo, atuou ao lado de craques consagrados como Zico, Adílio e Andrade. Jogou no Mengão de 1983 a 1987, atuando em 126 partidas.
O becão, conhecido por seu vigor físico e técnica apurada, fez parte dos times que conquistaram a Taça Guanabara de 1984, o Campeonato Carioca de 1986 e o Campeonato Brasileiro de 1987.
Jogou em Portugal, onde permaneceu durante sete anos e atuou no Elvas, onde foi ídolo e no Belenenses. De volta ao Brasil, jogou no Vitória (BA), Paraná Clube e Rio Branco de Andradas, onde encerrou a carreira em 1996.
Guto era casado, tinha dois filhos e vivia da renda de aluguéis de imóveis. Era um grande amigo. Descanse em paz velho guerreiro!
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