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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Laudo: restrições de segurança no Limeirão


Renata Reis/Rafael Sereno

O Laudo de Prevenção e Combate de Incêndio, feito pelo Corpo de Bombeiros e entregue ontem ao promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, aprovou o Estádio Municipal Major José Levy Sobrinho (Limeirão), mas com restrições.

São três as não-conformidades apontadas pelos Bombeiros na vistoria de 9 de março deste ano: regularização nas dimensões dos guarda-corpos (barreiras protetoras contra quedas); instalação de corrimãos nas escadas internas e ausência de barras anti-pânico nos portões de saída. O prazo dado para a Prefeitura de Limeira sanar as irregularidades vence amanhã, dia 5.

Em entrevista à Gazeta, no início da noite de ontem, o secretário municipal de Esportes, Júlio César Florindo, informou que ao menos dois dos apontamentos do laudo já foram resolvidos. "Instalamos as barras anti-pânico e os corrimãos já estão feitos. As únicas pendências são os guarda-corpos. Houve uma mudança na legislação e precisaremos adequá-los".

Questionado se a Prefeitura conseguirá cumprir a regularização no prazo estipulado pelos Bombeiros, Florindo é reticente. "Trabalharemos para isso, mas é difícil afirmar se estará pronto até amanhã. De qualquer forma, vamos atuar para tentar atender no tempo legal ou buscar prorrogar por mais dias", concluiu.

A última vistoria feita no estádio pelos Bombeiros havia sido em 9 de março de 2009. No mais recente laudo, datado de 28 de abril, o comandante da Corporação, tenente coronel Rubens Delsin, informou que o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) foi emitido em 5 de janeiro e tem validade por dois anos.

Em relação aos guarda-corpos, a Prefeitura tem de corrigir a altura deles para 1,30 metro e as áreas vazadas devem possuir barreira mecânica de forma que uma esfera de 15 centímetros não passe por nenhuma abertura.

CONSTATAÇÕES

Os Bombeiros constataram que os extintores de incêndio estão instalados corretamente; há sistema de mangueiras e hidrantes dentro dos padrões; sistema de proteção contra descargas atmosféricas e programa de manutenção dele (sem documento, entretanto); as vias de circulação do estádio estão desobstruídas; há plano de evacuação de torcedores, entre outros apontamentos. O estádio tem hoje capacidade para 18 mil pessoas, considerando torcedores sentados e em pé, mesma quantidade recomendada pelos Bombeiros.

Assim que vencer o prazo, Bevilaqua diz que vai notificar Corpo de Bombeiros, Prefeitura e a Associação Atlética Internacional, clube que usa o campo, para saber se tudo foi regularizado.
A Prefeitura também deve, até sexta-feira, enviar à Federação Paulista de Futebol (FPF) um novo laudo da Vigilância Sanitária, vencido no mês passado.