Para muitos foi José Carlos Fescina um dos grandes responsáveis pela conquista do inesquecível título paulista da Internacional em 1986. Foi ele que montou a base do time em 1985, utilizada pelo técnico Pepe no ano seguinte. Foi ele também que colocou João Luís na lateral-direita, tornando o jogador um dos melhores do Brasil na posição.
Pois bem, Betão Alcântara acaba de igualar a marca do saudoso José Carlos Fescina, 14º treinador que mais comandou a Inter na história. Os dois agora somam 32 jogos pela Veterana.
E o aproveitamento do atual treinador é melhor. Após a vitória sobre a Itapirense por 2 a 1, quarta-feira no Limeirão, Alcântara chegou a marca de 13 vitórias, 9 empates e 10 derrotas. Ou seja, dos 96 pontos que disputou, conseguiu 48, o que lhe dá um aproveitamento de 50%.
Fescina por sua vez, conseguiu 10 vitórias, 13 empates e 9 derrotas nos 32 jogos, um aproveitamento de 44,7%, pois conquistou 43 dos 96 pontos em jogo. Fescina morreu no dia 28 de junho de 2011 aos 69 anos, vítima de uma insuficiência respiratória.
No domingo, diante do Flamengo, às 10h, em Guarulhos, Betão estará igualando a marca de outro grande treinador que passou pela Veterana: Valdir Perez.
O ex-goleiro do São Paulo e da Seleção Brasileira é o 13º técnico que mais dirigiu o alvinegro na história. Em 33 jogos obteve 8 vitórias, 14 empates e 11 derrotas, um aproveitamento de 38,3%.
Para essa partida o treinador não poderá contar com o atacante Lucas Vilella, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Mas Marcão está de volta após cumprir a suspensão automática no meio de semana.
A Inter ocupa a quarta colocação com 22 pontos, atrás apenas de Juventus (25), Atibaia (24) e Votuporanguense (24). A diferença da Inter para o nono colocado - os oito primeiros se classificam para o quadrangular final - é de apenas quatro pontos.
Entende Alcântara que um empate em Guarulhos será bem vindo, mas nas duas rodadas seguintes a Inter receberá Taubaté e Nacional para então, confirmar sua classificação.
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