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domingo, 21 de agosto de 2011
Parabéns Vascão, amor da minha vida
Hoje é aniversário do meu Vascão da Gama: 113 anos. Desde a sua fundação, em 21 de agosto de 1898, o vascaíno orgulha-se do seu clube pelo pioneirismo, pela defesa intransigente dos negros e menos favorecidos.
O Vasco mais do que um celeiro de craques formados em suas divisões de base é, na realidade, uma fábrica de "cidadãos".
Para realizar essa tarefa é o único clube brasileiro que disputa, além do futebol profissional, mais 31 modalidades esportivas. Crianças chegam a São Januário na sua fase de formação e recebem todo o apoio necessário para que um dia virem atletas e, mais do que isso, estejam preparadas para a vida.
Criamos o bicho
Os dirigentes do Vasco decidiram dividir o lucro com os jogadores. Contudo, os atletas não poderiam receber em dinheiro, já que eram amadores. Criou-se, então, uma tabela que rendia uma premiação de animal, de acordo com a importância do adversário que o Vasco vencia. O América, o campeão em 1922, valia uma vaca com quatro pernas.
O Flamengo, bicampeão em 1920/21 era merecedor de uma vaca com três pernas. Uma vitória sobre o Fluminense era trocada por duas ovelhas e um porco. Vencer o Botafogo e outros times também rendiam algum animal, sempre de galo para cima. Estava então criado o bicho, um tipo de premiação por bom resultado em um jogo e que viraria uma instituição no futebol brasileiro.
Vascaíno criou gol olímpico
Em março de 1928, o Vasco inaugurou os refletores e a arquibancada atrás de um dos gols, em amistoso contra o time uruguaio Wanderes. O Vasco venceu por 1 x 0, com um gol feito de cobrança de córner, entrando direto no gol uruguaio. Através do jogador Santana nascia, naquele exato momento, o gol olímpico. Essa denominação deveu-se ao fato de que os uruguaios eram os atuais campeões olímpicos. Esse tipo de gol passou a ser chamado de “Gol Olímpico”.
Faixa na camisa
Com passagem anterior pelo River Plate, o técnico Ondino Vieira se inspirou no uniforme do time argentino e adotou uma faixa diagonal branca na camisa de cor preta. E, para os dias mais quentes, criou o modelo branco, que absorve menos calor, com a faixa preta. Era o fim dos camisas pretas e o início do Expresso da Vitória, pois em 1947 marcou 68 gols em apenas 20 partidas.
Craques que vestiram o manto sagrado
Grandes jogadores já tiveram a honra de vestir a camisa vascaína, entre eles podemos citar; Barbosa, Augusto, Danilo, Fausto, Bellini, Orlando Peçanha, Paulinho, Tita, Ademir de Menezes, Roberto Dinamite, Romário, Edmundo, Zanata, Moises, Mário, Manéca, Eli, Dunga, Mazinho, Geovani, Chico, Ipojucan, Almir, Vavá, Mauro Galvão, Pinga, Ricardo Rocha, Tostão, Juninho Paulista, Juninho Pernambucano, Bebeto, Friaça, Brito, Dirceu, Feitiço, Fontana e muitos outros.
Títulos
Taça Guanabara:
1965, 76/77, 86/87, 90, 92, 94, 98, 2000 e 2003.
Taça Rio:
1984, 88, 92/93, 98/99, 2001, 2003 e 2004
Campeonato Estadual:
1923/24, 29, 34, 36, 45, 47, 49/50, 52, 56, 58, 70, 77, 82, 87/88, 92/93/94, 98 e 2003
Campeonato Brasileiro:
1974, 89, 97 e 2000
Taça Libertadores da América:
1998
Copa Mercosul:
2000
Campeão da Série B:
2009
Campeão da Copa do Brasil:
2011
Hino:
Vamos todos cantar de coração / A cruz de malta é o meu pendão /
Tu tens o nome do heróico português /
Vasco da Gama a tua fama assim se fez /
Tua imensa torcida é bem feliz /
Norte-Sul, Norte-Sul deste país /
Tua estrela, na terra a brilhar / Ilumina o mar.
No atletismo és um braço /
No remo és imortal /
No futebol és o traço /
De união Brasil-Portugal.
Autor: Lamartine Babo.
Colaboração - José Carlos de Oliveira
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