Nesses últimos dias, li tantas palavras que definiram o meu pai:
gigante, mito, inconfundível, incomparável, único, insubstituível,
lenda, admirável, inesquecível, memorável, eterno, brilhante entre tantas outras belas palavras.
Eu, Fernanda, a filha, defino-o como Luciano, o POETA. Poeta da
existência. Poeta de todos os esportes. Narrava com a alma, com o
coração. Era um exímio artista. Ria e chorava. Vibrava, sofria.
Alegrava-se e entristecia-se. Sentia.
Luciano do Valle e da Vida.
Não era exclusivo de ninguém. Era de todos... da torcida, da família,
dos colegas de profissão, e de toda a multidão.
Luciano do brilho
nos olhos, do largo sorriso, do grito de gol. Luciano do Vôlei, do boxe,
da sinuca, do basquete, do automobilismo, da NBA, do futebol americano,
de tantas invenções e inovações...
Luciano do mundo... Visionário... Luciano de todo mundo.
Luciano Intenso, das lágrimas de emoção.
Luciano que encantou, fascinou, amou e tanto se apaixonou. Viveu a
plenitude de tantos sentimentos... Colecionou amigos, amores, fatos e
boatos.
Luciano que saiu da história sem deixar de fazer parte dela. Deixou-nos, mas eternizou-se.
Luciano das explosões de luz, dos amores insepultos, e dos lírios do campo. Luciano das travessuras e das solenidades.
Luciano de várias ressurreições. Fênix, em tantas situações.
Luciano dos versos...
Luciano das flores do VALLE.
(Fernanda do Valle)
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