Fiz uma ampla entrevista com Álvaro Gaia no meio de semana no Pradão e separei alguns tópicos interessantes para a minha coluna.
O treinador do Independente é realmente diferenciado. Ele não ganhou o apelido de "Abel Braga do Interior" por acaso. É mesmo um paizão dos jogadores. Ele se preocupa demais com seu elenco e tem a recompensa dentro das quatro linhas.
Gaia disse que o tempo do "coronelismo" já foi e que o mais importante é ter a aceitação de 100% do elenco. Ele contou que adota a chamada democracia controlada no Pradão e que todos assimilaram bem isso.
Para quem não sabe, Álvaro Gaia abriu mão de morar em um apartamento para passar mais tempo com os atletas. Ele dorme na Casa do Atleta, toma café, almoça e janta com os atletas. "Aqui somos todos iguais. Quero sempre estar ao lado deles".
No passado, Gaia teve um trailer de lanches, um dos mais famosos de São Paulo. Por ser boleiro, recebia atletas de ponta no local, como Muller, Silas, Denner, entre outros. Consequentemente, o trailer vivia rodeado de lindas mulheres. "Um dia o Fundo de Quintal tocou no pedaço. Era o que faltava para explodir. Cheguei a ter 60 seguranças no quarteirão. Vendia 120 caixas de cerveja, sem brincadeira", lembrou.
Do trailer, Gaia abriu uma casa noturna no bairro Santana. Era a maior casa de samba de São Paulo. Se chamava Biri Nit. Grupos como Pixote, Sensação, Art Popular começaram a fazer sucesso no local. "Era uma loucura. Vivi bons momentos lá. Mas o futebol vivia no meu sangue e abandonei tudo para voltar aos gramados", contou.
Gaia foi jogador do São Paulo, Portuguesa (vice-campeão paulista em 1985), Fafe de Portugal e Central de Cotia. Abandonou os gramados em razão de nove cirurgias no joelho, cinco no direito e quatro no esquerdo.
Fã de Vanderlei Luxemburgo, Álvaro Gaia só trabalha com futebol hoje em dia e aos 47 anos, sonha em comandar uma equipe grande do Brasil. Ele acredita que essa campanha positiva do Independente na A-3 abrirá várias portas, não só para ele, como para os destaques do time.
Quem gosta do velocista jamaicano Usain Bolt pode ver o seu clone hoje no Pradão. O atacante colombiano Bryan, do Flamengo de Guarulhos, é o jogador mais veloz do futebol brasileiro na atualidade. Só no laço para contê-lo. Um espetáculo.
Alô defesa galista: não vamos deixar o artilheiro Jackson Five, do Flamengo, fazer sua tradicional dançinha no Pradão após seus gols. Atenção redobrada com o goleador, que marcou dois gols no Limeirão e dois no Pradão na fase de classificação.
Bernardo, ex-volante do São Paulo e do Corinthians, fechou parceria com a Santacruzense, time que caiu para a A-3.
Dos times brasileiros na próxima fase da Libertadores, só o Fluminense terá moleza. O resto terá que suar sangue. Não pense que será fácil eliminar o Boca Juniors, viu Corinthians!
A Fifa divulgou o documento sobre o balanço das transferências do ano passado, e o Brasil entra como destaque. O informe, com mais de 250 páginas, mostra que as 11.552 negociações movimentaram US$ 2,53 bilhões (R$ 5,04 bilhões), 10% a menos que no ano anterior.
Emocionante o gol de Alex Cambalhota domingo passado contra o Joseense.
Emocionante a vitória da Winner em cima do Pinheiros, o campeão das Américas. Se a equipe limeirense jogar com essa raça, temos chance de avançar. Entrega total.
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