Acusado de jogar a pedra que atingiu o ônibus que levava torcedores do Paulínia, no início da tarde de domingo, o motorista G.V.C., 36 anos, alegou em depoimento à polícia que está arrependido do que fez e que a intenção era acertar a lataria do veículo.
O motorista assistiu a partida e se desentendeu com torcedores do Paulínia. "Fiquei muito irritado e, após o jogo, peguei o carro e fui até a Rodovia Anhanguera esperar o ônibus passar", disse o motorista. O veículo da Viação Passaredo levava cerca de 50 torcedores de volta à Paulínia, foi atingido por uma pedra ao passar pela Rodovia. O vendedor V.B.O., 42 anos, foi atingido e teve um corte na altura da testa.
Os militares que ocupavam uma viatura da Polícia Militar que estava na escolta do ônibus detiveram o acusado em companhia do irmão, que, segundo relato, só estava ali porque pegou carona para ir ao jogo. "Meu irmão não jogou pedra ou objeto contra o ônibus. Ele me acompanhava pois estava comigo e ainda me pediu para irmos embora, tentado evitar o que eu fiz".
Em conversa com a vítima, o motorista se comprometeu a ajudar no tratamento do ferimento e a ressarcir o prejuízo com o ônibus que teve a janela destruída pela pedra. Ao final do registro do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), G. foi liberado pelo delegado Alexandre Socoloswki. Seu irmão, que prestou depoimento separado, confirmou as informações e também foi dispensado da delegacia.
*** Fotos reproduzidas do site oficial do Paulínia
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