O técnico argentino Rubén Magnano, que assumiu oficialmente a seleção brasileira de basquete na última sexta-feira, teria ficado encantado com o ala norte-americano Shamell. Ele assistiu a vitória do Pinheiros contra Franca por 98 a 95, em São Paulo, pelo Novo Basquete Brasil e saiu impressionado com a atuação do ex-jogador da Winner/Limeira, que está em processo de naturalização.
Shamell marcou 36 pontos, pegou 6 rebotes, deu 6 assistências e teve 39 em eficiência. Um monstro no jogo contra Franca. "Temos de analisar todos os jogadores que interessem, sejam nascidos no Brasil ou naturalizados. Não vou deixá-los de lado", disse Rubén Magnano em entrevista coletiva.
Para os entendidos do basquete como o jornalista Rodrigo Alves, do Rebote Blog, a seleção brasileira tem deficiências sérias na posição 3 e na reserva da posição 1. Shamell cairia como uma luva no perímetro da seleção. "Seria uma opção sólida de um jogador característico da posição – com Marcelinho chegando ao fim da carreira, hoje precisamos improvisar com Alex (que é mais um 2) ou Guilherme (que atualmente é mais um 4). Tavernari também foi citado por Magnano, mas a curto prazo Shamell poderia ser a nossa melhor opção", escreveu.
De olho na reserva de Huertas, outro americano já disse que quer se naturalizar: Larry Taylor, do Bauru. "Seria uma alternativa bem interessante, um jogador de talento indiscutível, com função mais finalizadora, para mudar a cara do jogo. Tanto Shamell quanto Larry não seriam opções de longo prazo, porque já beiram os 30anos. O argentino Sucatzky, com 38, tampouco. Em todo caso, o talento estrangeiro poderia ser muito útil à seleção, se usado com critério. Não só à beira da quadra, mas também dentro dela", completou.
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