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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Volante Corrêa acertou ao pedir desculpas a torcida


Não esperava por outra atitude do volante limeirense Corrêa a não ser o pedido de desculpas que fez a fanática torcida do Atlético-MG. Sempre admirei o jogador. Boa parte do seu sucesso se deve a educação, ao berço que teve. Sua simplicidade e sua humildade são suas principais características.
Confesso que me assustei quando li na imprensa mineira que Corrêa teria se irritado com o protesto da torcida atleticana, que chamou o Galo Mineiro de "timinho" após mais uma derrota em casa, desta vez para o Internacional/RS por 1 a 0, domingo passado, no chamado "jogo de seis pontos".
Foi um momento errado de criticar, já que os torcedores estavam de cabeça quente, pois a derrota praticamente acabou com a chance de título, não matematicamente, mas moralmente. Os atleticanos ficaram furiosos com o limeirense, apesar de respeitarem muito o jogador, que chegou na metade do campeonato e foi um dos responsáveis direto pelo sucesso da equipe até então.
Na ocasião, Corrêa foi irônico, dizendo que talvez a torcida do clube fosse mais feliz em 2006 e 2007, quando o clube disputou a Série B e brigou contra o rebaixamento, respectivamente. Porém, mais calmo, o camisa 77 fez questão de pedir desculpas. "Eu sou homem para assumir meus erros. Estava de cabeça quente, chateado com a derrota, não gosto de perder e tenho certeza de que o torcedor também estava de cabeça quente quando chamou o Atlético de timinho. Mas peço desculpas a todos aqueles que se sentiram ofendidos com o que eu falei. Não era a minha atenção ofender essa torcida maravilhosa, que tem a melhor média de público. Seria burro se criticasse a torcida", justificou Corrêa, acertadamente.
Com a derrota para o Inter, o Atlético-MG caiu para a quinta posição com 56 pontos, três a menos do que possui o quarto colocado Palmeiras. E saber que no domingo que vem, Corrêa estará enfrentando o seu ex-clube pela primeira vez. Corrêa começou a aparecer no futebol defendendo o Palmeiras. De lá foi negociado com o Dínamo de Kiev, onde permaneceu por 5 anos, até retornar ao Brasil.

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