O Independente esperava vencer em casa para reverter a vantagem do Penapolense, mas não foi além de um empate por 1 a 1, sábado à noite no Pradão, diante de 515 pagantes.
Agora, o time de Álvaro Gaia terá que se superar novamente. Para chegar às semifinais da Copa Paulista e continuar sonhando com a Copa do Brasil, o alvinegro terá que derrotar o Penapolense, domingo às 10h, no Estádio Tenente Carriço, em Penápolis.
Mas o torcedor galista sabe que o histórico do clube é de verdadeiras batalhas. Basta lembrar que para disputar a atual fase, o Galo venceu o Ituano, em pleno Novelli Júnior, por 1 a 0.
Precisando vencer, Gaia colocou em campo um time mais ofensivo, com Melinho de volta a armação. E foi justamente o meia que criou a primeira oportunidade aos 4 minutos, quando arrumou para Andrezinho, que finalizou para a defesa de Samuel Pires.
O Independente agradava o seu torcedor e mostrava um bom toque de bola, com jogadas rápidas de transição. Em uma delas aos 9 minutos, Americano serviu Lucas Xavier, que mandou no travessão.
O time de Penápolis - terra de Sabrina Sato - parecia estudar o time da casa. Aos 10 minutos, Pará em cobrança de falta exigiu a primeira boa defesa de Marcelo Bonan. Mas na cobrança do escanteio do mesmo Pará, Melinho cabeceou contra o patrimônio, abrindo o placar: 1 a 0.
O gol não abateu o Independente, que continuou jogando da mesma forma. Aos 12 minutos, Americano saiu na cara do gol, mas Samuel Pires fechou o ângulo, fazendo boa intervenção.
O empate surgiu aos 27 minutos e através de um contra-ataque. Lucas Xavier desceu pela esquerda e viu a passagem de Americano. O passe foi preciso e a conclusão melhor ainda. Chute colocado e cruzado, sem chances para o arqueiro: 1 a 1. Foi o 5º gol do goleador na competição.
O gol incendiou o Galo, que foi com tudo para cima do Penapolense, seu adversário na Série A-2 de 2016. Aos 35, na cobrança de falta de Andrezinho, a bola explodiu na barreira e subiu. Xandão ganhou no alto do marcador e Americano por pouco não virou.
O Galo voltou em cima do rival na etapa complementar. Aos 2 minutos, Americano deu um passe açucarado para Melinho, que pegou mal na bola, perdendo boa chance.
O Penapolense tinha nos laterais Nelson e Élvis boas jogadas ofensivas. Aos 6, o primeiro chutou cruzado, assustando os galistas. Mas o maior susto ainda estava por vir. Aos 12, Pará arriscou da meia-direita e a bola desviou em Denner. Com Bonan batido no outro canto, a bola passou rente a trave, caprichosamente não entrando.
O time de Penápolis começou a gostar do jogo e aos 17, Pará partiu driblando a defesa galista e a bola sobrou para Kesley. O chute na pequena área foi defendido de forma espetacular por Marcelo Bonan.
De contrato renovado, Bonan deixou para fazer a defesa do jogo aos 21 minutos. Foi quando Dimba escapou pela direita e cruzou rasteiro para uma finalização à queima-roupa de Pará. Milagre do galista, que jogava no sacrifício em razão de uma bursite.
Gaia foi para o tudo ou nada com a entrada de Juninho no lugar de Melinho. E aos 22 minutos, o atacante fez ótima jogada individual pela esquerda, mas parou no bom goleiro Samuel Pires.
O Galo ainda teve um gol anulado aos 34 minutos, quando Júlio César marcou após cometer falta no goleiro. Fim de jogo e pelas circunstâncias, o empate acabou sendo um resultado justo.
Ficha Técnica
Independente 1 x 1 Penapolense
Gols - Melinho, contra, aos 10 do 1º tempo (PE) e Americano aos 27 do 1º tempo (IN)
Local - Pradão
Árbitro - Rafael Gomes Félix da Silva
Auxiliares - Alex Alexandrino e Mauro André de Freitas
Público - 515 pagantes
Renda - R$ 5.560,00
Independente - Marcelo Bonan; Vinícius Bovi, Denner, Xandão e Andrezinho; Walker, Cláudio Ralo, Romarinho e Melinho (Juninho); Americano (PC) e Lucas Xavier (Júlio César). Técnico - Álvaro Gaia.
Penapolense - Samuel Pires; Nelson, Ricardo, Dominguinhos e Élvis; Jairo, Felipe Merlo, Kesley e Pará (Samuel); Fio (Vinícius) e Dimba (Deco). Técnico - Paulinho Kobayaschi.
Ocorrências - cartões amarelos para Xandão (3º), Denner e Americano (IN); Ricardo (PEN).
