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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Derrota em Matão quebra série invicta da Internacional na Série A-3

*** Por Roberto Lucato

Jogando em Matão, sáado à tarde, a Internacional conheceu sua primeira derrota quando estreou na fase decisiva do Campeonato Paulista da Série A-3.

O resultado colocou um ponto final a uma série de cinco vitórias consecutivas, e aumentou a responsabilidade do Leão em vencer clássico contra o Independente na próxima quarta-feira.

Mas o resultado final não refletiu o que se viu em campo. Jogando completa, a Veterana resistiu bem a esperada pressão da Matonense nos primeiros 15 minutos, quando uma autêntica blitz aconteceu.

Liderada pelo bom armador João Gabriel, os mandantes faziam variações de jogada com imensa facilidade mas, aos poucos, aconteceria o equilíbrio.

Jardel, isolado no ataque, somente recebeu um bom passe aos 18 minutos, quando foi deslocado pelo zagueiro Diogo dentro da área. O árbitro entendeu como lance normal e nada marcou.

Luis Mário, muito lento, demorou para encontrar seu espaço no gramado e, bem marcado, pouco produziu. Na verdade a equipe de Matão não demonstrava superioridade técnica, mas era um time absolutamente pilhado, correndo e marcando muito.

Ray, ex-atleta da Internacional, era o mais perigoso no sistema ofensivo, jogando como ponta-direta para realizar suas infiltrações. Deu muito trabalho ao lateral Cleber Luís, que não desapontou, bem como o meia Ricardo, dono de uma partida impecável.

O confronto seguia equilibrado até que, entre os 29 minutos o atacante Chuck fora deslocado no interior da área e, mais uma vez, o árbitro deu sequência no lance. A Matonense, na sequência, desperdiçou três cobranças de escanteios, sempre levantados por João Gabriel. Pelo alto, Júnior Goiano e Doni foram mais uma vez eficientes.

A última chance aconteceria aos 38 minutos, depois de Luís Mário tentou encobrir o goleiro Cairo. A bola bateu no travessão e Chuck recolheu o desvio, matou no peito e chutou forte, sem direção.
Demorando para retornar ao segundo tempo, a Inter entrou em campo liderada pelo treinador Caudemir Peixoto, que foi tirar satisfações com o árbitro Maurício Antonio Fioretti, que cumpria, de fato, uma jornada infeliz.

Chamando a presença da PM, ele decidiu pela expulsão do treinador. O jogo, portanto, começou tenso e logo aos cinco minutos aconteceria a abertura do placar. João Gabriel cobrou uma falta um pouco a frente da intermediária ofensiva da Matonense, de maneira até despretenciosa. O chute foi quase um recuo para Carlos Carioca que, mesmo assim, teve dificuldades em enxergar devido a quantidade de jogadores a sua frente. Quando percebeu, a bola estava entrando mansamente em seu canto esquerdo, mesmo sendo defensável.

A Inter não se abateu, ao contrário. Depois do gol a equipe demonstrou mais velocidade, perdendo uma boa chance aos 12 minutos. Chuck, quase na linha de fundo, recuou para Diego, que tocou de primeira para Ricardo, que se deslocava próximo da meia lua. Ao receber a bola ele percebeu a entrada de Cleber Luís e deu um tapa para o setor esquerdo. O lateral leonino, porém, colocou muita força no chute e a bola quase saiu do estádio.

Aos 15 novamente foi a vez da estrela de Chuck brlhar. O atacante alvinegro recebeu um lançamento de Luís Mário em perfeitas condições no interior da grande área. O goleiro Cairo saiu em busca da interceptação e cometeu falta no atacante. Pênalti. Jardel ajeitou a bola com tranquilidade e, na hora do arremate, bateu colocado, canto esquerdo do goleiro para empatar a partida.

A Matonense sentiu e passou a jogar mais recuada, mas a Inter não soube explorar a superioridade momentânea. Luís Mário deixaria o gramado aos 22, entrando em seu lugar Goiano, mas desta feita não conseguiu ser agressivo.

Nitidamente a equipe limeirense passou a administrar o resultado, porém dava espaços na intermediária. Ceberson parecia cansado e seu companheiro Rodney teve trabalho redobrado. Por sinal, aos 38 minutos, Rodney experimentou uma bomba de fora da área, tirando tinta do poste direito de Cairo.

Mas ninguém queria se arriscar, porém um lance chamou a atenção pouco antes do gol de desempate. João Gabriel passeou entre os volantes leoninos e só não conseguiu entrar na área porque decidiu chutar, levando perigo a meta de Carioca.

Um sinal que deveria haver a recomposição do esquema, mas isso não ocorreu e o castigo chegou aos 42 minutos. Depois de uma rápida triangulação no ataque da Matonense a bola, de pe em pé, chegou até Júlio César, que entrou na etapa final. Com muita felicidade ele chutou forte, no interior da área, para dar números finais ao espetáculo.

Os atacantes Alex Lima e Osmar ainda entraram nos minutos finais, mas desperdiçaram duas oportunidades de empate. Resultado injusto, porém, faz parte do futebol. Nem sempre o melhor é premiado com a vitória e agora a Internacional se concentra no dérbi, em que não terá Ricardo, expulso no final do jogo.

Ficha Técnica

Matonense 2 x 1 Internacional


Gols - João Gabriel aos 5 e Júlio César aos 42 do 2ºT (M); Jardel, de pênalti, aos 16 do 2ºT (IN)
Local - Estádio Hudson Buck Ferreira, em Matão
Árbitro - Maurício Antonio Fioretti
Auxiliares - Marco Antonio de Motta Júnior e Edson Rodrigues dos Santos
Público - 2.524 pagantes
Renda - R$ 20.887,00
Matonense - Cairo; Denner, Fabão, Diogo (Vágner) e Ronael; Eduardo, Romário, Jackson (Willian) e João Gabriel; Thauan (Júlio Cesar) e Ray. Técnico - Carlos Rossi.
Internacional - Carlos Carioca; Diego (Osmar), Júnior Goiano, Doni e Cleber Luís; Cleberson, Rodney, Ricardo e Luís Mário (Goiano); Jardel (Alex Lima) e Chuck. Técnico - Claudemir Peixoto.
Ocorrências - cartão vermelho para Ricardo (IN).