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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Preparador de goleiros limeirense Pinóquio comemora maior acesso da carreira com o Bahia


O ex-goleiro Luis Henrique Dias, o conhecido Pinóquio, passa férias em Iracemápolis e Limeira, suas cidades do coração, após fazer parte da comissão técnica que levou o Bahia de volta a Série A do Campeonato Brasileiro, com muito sacrifício. Com Márcio Araújo no comando, o time baiano terminou em terceiro lugar na Série B e no ano que vem participará da elite ao lado de Coritiba, Figueirense e América/MG.

O Bahia estava desacreditado quando apostou na contratação de Márcio Araújo. O time baiano precisava de um substituto para Renato Gaúcho, que tinha acertado sua transferência para o Grêmio, onde foi campeão do segundo turno da Série A. Com problemas financeiros e a pressão pela falta de resultados positivos, Araújo convidou mais uma vez o amigo e preparador de goleiros Pinóquio para trabalhar com ele nesse novo desafio.

Estreia no Bahia não foi das melhores

Pinóquio lembra que a nova comissão se apresentou no Bahia em 12 de agosto, com o time na oitava colocação. "Encontramos um time com vontade, porém perdido, sem rumo. Foi difícil arrumar a casa", lembrou. A estreia não foi das melhores: 2 x 0 para o Coritiba, fora de casa. Depois, empate com o Brasiliense por 1 a 1, em Pituaçu. "Fomos massacrados pela imprensa. Todos queriam a cabeça do Márcio, pois pouco conheciam a seu respeito. Mesmo assim a diretoria confiou em nosso trabalho e acertou", frisou. Os reforços de Jean Carlos (ex-São Paulo) e Luizão (ex-Cruzeiro) ajudaram na reação, além do bom momento do goleador Jael, ídolo do time, que fez ótima parceria com Adriano.

Vitórias fora de casa foram o segredo do sucesso

As vitórias não demoraram a surgir, principalmente fora de casa, como por exemplo diante de Portuguesa (4 x 2), América/RN (2 x 0), Ponte Preta (2 x 1), Sport (2 x 1), Paraná Clube (1 x 0) e América/MG (1 x 0). O Bahia deu um grande salto, chegando ao G4.

Pinóquio acredita que a vitória contra o Sport, na Ilha do Retiro, foi a mais importante, aumentando a confiança do elenco. "Ali sentimos que o acesso viria de qualquer forma. Era um confronto direto, um jogo tenso e decisivo", salientou. Pinóquio lamentou o doping do goleiro Renê, mas elogiou o promissor Fernando, que assumiu o gol baiano e deu conta do recado.

Torcida do Bahia é "doente"

A torcida baiana foi citada pelo preparador em sua visita a Gazeta de Limeira. "Na Bahia eles não são fanáticos, são doentes. Nunca vi algo parecido", confidenciou. "Nos jogos do Bahia a torcida gritava: "Uh elevador, desce rubro-negro, sobe tricolor", uma alusão ao mau momento do rival Vitória na Série A.

Foram 25 jogos da dupla no Bahia, com 12 vitórias, 6 empates e 7 derrotas, com 41 gols marcados e 27 sofridos. Foi o quarto acesso de Pinóquio a Série A do Brasileiro. As outras três foram como goleiro, jogando por Paraná Clube, São José e Criciúma. O limeirense também trabalhou como preparador no Coritiba, Figueirense, Sertãozinho, Guaratinguetá e no Barueri.

Planos para 2011

Os dois não sabem ainda se permanecerão no Bahia em 2011. "O Márcio está conversando com a diretoria. Existem outros convites, principalmente de São Paulo. O Bahia não vence um Campeonato Baiano há 11 anos e a pressão será enorme no ano que vem. Vamos aguardar", completou. Quase que a Ponte Preta fechou com essa comissão técnica para o Paulistão.