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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Claudemir Peixoto mantém Inter com três volantes fora de casa

A Internacional está escalada e definida para a estreia do quadrangular final do Campeonato Paulista da Série A-3, amanhã às 16h, contra a Matonense, no Estádio Hudson Buck Ferreira, em Matão. Ouça o jogo pelos 1020 AM da Rádio Educadora, com Jorge Neves, Dr Roberto Lucato e João Valdir de Moraes.

O Leão vem de cinco vitórias consecutivas, feito que não acontecia desde a Segundona de 2010. Também venceu os quatro últimos jogos como visitante, igualando o feito do time de 1988, campeão brasileiro da Série B. Se vencer amanhã, esse elenco entrará para a história como sendo o primeiro a conseguir cinco resultados positivos seguidamente como visitante em 100 anos de existência da Veterana.

Na fase de classificação a Matonense, até então comandada pelo técnico Betão Alcântara, surpreendeu e venceu em pleno Limeirão por 2 a 0, dois gols do atacante Thauan. Vale lembrar que o último confronto entre as equipes em Matão aconteceu na Série A-2 de 2004. O Leão venceu por 2 a 0, gols de Brenner e Lê.

Em relação a equipe que venceu o rebaixado América por 2 a 1, domingo passado no Major Levy, serão 11 novidades, afinal de contas, os jogadores reservas é que atuaram na última rodada da fase de classificação.

O lateral Goiano e o volante Ricardo cumpriram a suspensão automática e estão de volta. O volante Cleberson foi liberado pelo Departamento Médico e também retorna. O goleiro Carlos Carioca e o meia Luís Mário começam a fase decisiva pendurados. Já o meia Thiaguinho é o único suspenso, com três amarelos.

A Inter está definida com: Carlos Carioca; Diego, Júnior Goiano, Doni e Cleber Luís; Cleberson, Rodney, Ricardo e Luís Mário; Chuck e Jardel. O treinador leonino tem boas opções para o banco de reservas, casos de Goiano, Paulo Krauss, Samuel e Osmar, que podem entrar na segunda etapa.

Matonense

O técnico Carlos Rossi não poderá contar com o zagueiro Carlinhos, que pegou dois jogos de suspensão, o ala direito Júlio Lopes e o meia Luís Mário, que foram expulsos na vitória por 2 a 0 contra o Flamengo, na última rodada. Em compensação o goleiro Caíro, o zagueiro Fabão e o atacante Romário retornam a equipe.

A Matonense está confirmada com: Cairo; Denner, Fabão, Diogo e Ronael; Régis Pitbul, Daniel, Diego Pituca e João Gabriel; Thauan e Romário.

Palestra

Os atletas e a comissão técnica da Internacional participaram de uma palestra ministrada pelo Dr. Julio Cesar Pereira dos Santos, diretor médico do clube. Com a chegada da segunda fase, começam a ser aplicados os exames antidoping e, por esse motivo, a direção da Inter decidiu realizar a palestra, afim de orientar e tirar possíveis dúvidas dos atletas.

De forma bastante descontraída, levando alegria e bom humor aos jogadores, Dr. Julio falou por cerca de 30 minutos e enfatizou bastante a importância que se tem em informar o departamento médico sobre todos os medicamentos consumidos pelos atletas.

Orientou a todos do elenco sobre quais as medidas a serem tomadas e, para ilustrar suas colocações, usou casos recentes de jogadores famosos que foram flagrados no exame antidoping.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Em tarde de Chuck, Inter vence o Juventus na Rua Javari e embala


*** Por Roberto Lucato

O dia amanheceu claro em São Paulo, mas, no período da tarde, nuvens carregadas se posicionaram sobre o estádio do Juventus, na Rua Javari. O time da casa não previa, mas eram as nuvens de Chuck, que só não fez chover na vitória da Internacional, por 2 a 0, que chegou aos 27 pontos.

O técnico Claudemir Peixoto mandou a campo uma equipe cautelosa, porém, sem medo de agredir o adversário, que necessitava da vitória para continuar sonhando com a classificação. Isso explica os primeiros ataques favoráveis à equipe da casa, o primeiro com Fabiano Gadelha, aos 10 minutos. Ele avançou com liberdade, e bateu sem direção.

A resposta da Veterana aconteceria aos 12 minutos, quando Luis Mário cruzou alto para Jardel, que escorou a bola para Ricardo. No chute a bola entrou, mas o lance foi invalidado por impedimento. Luis Mário, na verdade, demorou para encontrar sua faixa no gramado. Ora pela direita, ora pela esquerda, o maestro leonino não repetiu as exibições anteriores até a metade da primeira etapa e, em função disso, Chuck e Jardel não eram alimentados como poderiam.

O Juventus tentava atacar na base do abafa, como no cabeceio de Renato aos 20, obrigando Carioca a praticar fácil defesa. Pouco antes da abertura do placar, mais um lance de perigo da alvinegra. Luis Mário cobrou uma falta pelo setor direito e a bola atravessou toda a grande área, encontrando Cleber Luis acompanhando o lance. Na hora de tocar, o chute saiu travado e sem perigo para as metas de André Dias.

No contra-ataque, o primeiro gol. Chuck fora lançado como um ponta esquerda, ganhou incrivelmente na velocidade de Alan e aproximou-se da área. Os defensores esperavam mais um drible, ou um passe, mas ele fez diferente e arriscou, tiro seco, a meia altura. O goleiro André Dias tentou se esticar, mas pulou tarde, e estava decretada a abertura do placar.

A Inter poderia ter ampliado aos 41, quando Luis Mário se incumbiu de cobrar uma falta a dez metros da risca da área. O tiro saiu forte, no ângulo esquerdo do goleiro juventino, que desta vez, atento, fez um milagre e mandou para escanteio, de mão trocada.

Na segunda etapa, o que era esperado aconteceu, ou seja, a pressão do Juventus desde os primeiros minutos. A Inter correu seus riscos, especialmente porque Ricardo e Cleberson haviam terminado a primeira etapa com cartões amarelos nas costas.

A equipe grená estava totalmente pilhada e tentava contaminar seus adversários na base da provocação, especialmente contra Ricardo, ex-atleta no clube da capital. Mas se a pressão acontecia, as chances de gol eram praticamente inexistentes.

Os comandados de Luis Carlos Ferreira não possuíam qualidades suficientes para vencer, mais uma vez, o bem postado miolo de zaga da Internacional, especialmente pelo alto. Apenas o meia Thiago Heinz tentava a aproximação ao ataque, mas não saía daquele quadradinho, quando as dimensões do gramado são pequenas: a busca incansável pelo chuveirinho.

A Inter quase ampliaria aos 20 minutos, depois que Rodnei experimentou um chute forte de fora a área. O goleiro rebateu e Luis Mário, na pequena área, ficou com o gol à sua frente e chutou por cima, mas o árbitro já havia assinalado impedimento.

Nessa altura, a Inter estava muito recuada e só um gol poderia trazer a partida à normalidade. Chuck se incumbiu de fazê-lo, novamente. Depois de não desistir de uma bola espirrada ao setor ofensivo, ele recuperou a gorduchinha, se livrou do marcador a bateu rasteiro, cruzado, forte, para desespero de André Dias.

A ampliação foi uma ducha de água fria. A equipe grená não era nem a sombra daquele elenco disposto nos primeiros minutos da segunda etapa, porém, aos 34 minutos, um lance poderia ter mudado o marcador. Goiano disputou uma bola erguida na área com o atacante Bruno Santiago, e o árbitro José Cláudio entendeu que houve empurrão.

O resultado foi a marcação de uma penalidade máxima, e Thiago Heinz se incumbiu da cobrança. Mãos na cintura e Carlos Carioca, no centro da meta. Ao caminhar e bater, ele viu o goleiro leonino voar como o homem de aço para sua trave esquerda e praticar a defesa, mandando a bola a escanteio, para alegria dos companheiros que, imediatamente, foram abraçá-lo.

Carlos Carioca defende pênalti

Goiano, sempre voluntarioso, poderia ter feito 3 a 0 quando comandou um lance individual, aos 45 minutos. Depois de entrar na área e bater forte o goleiro defendeu, e a bola sobrou em seus pés, mas daí a conclusão foi para fora. Vitória merecida de um time que, no momento certo da competição, vai amadurecendo e colhendo uma sequência de bons resultados.

FICHA TÉCNICA

JUVENTUS 0 X 2 INTERNACIONAL


JUVENTUS: André Dias; Marcelo Santos (Alan, depois Natan), Cícero, Leo e Lucas Pavone; Thiago Renz, Derli, Fabiano Gadelha (Fernandinho) e Élvis; Bruno Santiago e Renato. Técnico: Luis Carlos Ferreira
INTERNACIONAL: Carlos Carioca; Diego, Junior Goiano, Doni e Cléber Luis; Cleberson (Leandrão), Rodney, Ricardo e Luis Mário (Goiano); Jardel (Alex Lima) e Chuck. Técnico: Claudemir Peixoto
Arbitragem: José Cláudio Calógero, auxiliado por Leonardo Chiavo Pedalini e Liliane Aparecida Galdino
Gols: Chuck, para Inter, aos 30 da primeira etapa e aos 25 da segunda.

terça-feira, 4 de março de 2014

Claudemir Peixoto trabalhou a parte psicológica, diz Carlos Carioca

A paz e a tranquilidade voltaram a reinar no Limeirão. Após duas vitórias seguidas, a Internacional está de volta ao G8, grupo dos classificados para a próxima fase do Campeonato Paulista da Série A-3.
Após bater o São Carlos por 2 a 1, em casa, e o Taubaté por 1 a 0, no Vale do Paraíba, o Leão ganhou nove posições na tábua de classificação, subindo do 16º para a 7ª colocação.

Com a chegada de Claudemir Peixoto, o assunto rebaixamento foi deixado de lado (a diferença para o primeiro degolado é de quatro pontos) e agora todos só pensam na classificação.

"O professor Claudemir trabalhou demais a parte psicológica do nosso elenco e deu resultado. Estávamos completamente sem confiança. Hoje nosso ambiente está diferente, mais alegre e mais otimista. Espero que nosso time continue colhendo bons resultados, pois nosso elenco é bom e competitivo", afirmou o goleiro Carlos Carioca, melhor em campo no sábado e autor de defesas espetaculares.

Aliás, Carlos Carioca completou seu 64º jogo pela Internacional, igualando a marca de Simões, Machado e Maranhão. Sendo assim, o arqueiro passou a ser o 73º jogador que mais vestiu a camisa alvinegra na história.

Claudemir Peixoto

Já Claudemir Peixoto vai igualar a marca de Valdir Perez no jogo de sábado, às 16h, diante da Matonense, no Major Levy, tornando-se o 12º treinador que mais comandou a Inter na história.

O atual técnico leonino tem 32 jogos pela Inter, com 20 vitórias, 6 empates e 6 derrotas. O ex-goleiro são-paulino conseguiu em 33 jogos, 8 vitórias, 14 empates e 11 derrotas. O 11º técnico que mais dirigiu a Veterana foi Vanderlei Paiva, com 37 jogos.

Claudemir, que foi expulso em Taubaté por fazer "embaixadinhas com a bola" aos 42 minutos do 2º tempo, comemorou o fato de pode trabalhar com o elenco durante esta semana.

"Na Série A-3 jogamos no fim de semana e no meio de semana. Nosso tempo de recuperação é pequeno. Quase não temos tempo de fazer ajustes. Como jogaremos apenas no sábado, tendo três dias para melhorar ainda mais o nosso posicionamento. Sinto que o grupo aceitou meu trabalho e fico feliz por isso. Sendo assim, resultados positivos tentem a vir na sequência da competição. O mais importante é que estamos no caminho certo. Espero que a torcida compareça em bom número no sábado. Precisamos desse apoio. Temos tudo para embalar", completou.