Pela terceira vez na carreira, Luiz Felipe Scolari vai ao Japão para comandar seu time na busca pelo título Mundial de Clubes. Pela primeira, tenta deixar o país com um final feliz.
Nas outras duas ocasiões em que esteve no torneio, ainda no formato antigo, o treinador foi superado. Em 1995, viu o Grêmio cair nos pênaltis diante do Ajax. Quatro anos depois, o técnico viu a derrota do seu Palmeiras para o Manchester United por 1 a 0, gol de Roy Keane.
Agora, Felipão volta ao Japão sob o comando do Gungzhou Evergrande, time que levou à conquista da Champions League Asiática. Os chineses enfrentam o Barcelona, sem Neymar, hoje, às 8h30 (de Brasília), em Yokohama, justamente o estádio onde o treinador viveu seu maior feito na carreira. Foi nesse palco que o Brasil venceu a Alemanha por 2 a 0, na final da Copa do Mundo de 2002.
Felipão poderá fazer com que sua equipe seja a primeira a tirar um europeu da decisão do torneio. Quem avançar irá decidir o título com o River Plate, que ontem bateu o Sanfrecce Hiroshima por 1 a 0, gol de Alario no segundo tempo.
Desde o dia 20 de maio o Gungzhou Evergrande não perde. São 29 partidas de invencibilidade, com 18 vitórias e 11 empates. A última derrota foi para o Seongnam por 2 a 1, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia.
Para melhorar os números, Luiz Felipe Scolari, desde que assumiu a equipe, não sabe o que é derrota. Foram 24 jogos com Felipão, com 16 vitórias dos chineses e 8 empates. Pelo clube, Scolari já venceu a Liga dos Campeões da Ásia e o Campeonato Chinês.
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