Há dez anos, Ronaldinho Gaúcho ganhava o primeiro de seus dois prêmios de melhor do mundo, segundo a Fifa. Naquela temporada de 2004, o Brasil ainda emplacava mais quatro jogadores na lista dos indicados à premiação de melhor do ano.
Na terça-feira a Fifa anunciou os 23 finalistas à Bola de Ouro (desde 2010, uma parceria da entidade com a revista "France Football"). Desta vez, só Neymar representa o Brasil, mais um fato a evidenciar a queda de qualidade do futebol do país na última década.
A campeã mundial Alemanha emplacou o maior número de indicados, seis (Götze, Kroos, Lahm, Müller, Neuer e Schweinsteiger).
Em anos de Copa, aliás, é comum que o vencedor do prêmio seja um dos campeões. Aconteceu com o Romário (1994), o meia francês Zidane (1998), Ronaldo (2002) e o zagueiro italiano Cannavaro (2006). A única exceção se deu em 2010, quando a Espanha foi campeã do mundo, e o prêmio foi para o argentino Messi.
Além dos jogadores, a Fifa também anunciou os técnicos que concorrem ao prêmio de melhor do ano. O Brasil não teve indicados entre os dez melhores.
Os três finalistas serão anunciados em 1º de dezembro. Os vencedores da Bola de Ouro, do Prêmio Puzkas (gol mais bonito) e outras premiações (a brasileira Marta tenta seu sexto prêmio, por exemplo) serão conhecidos em 12 de janeiro, na Suíça.
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