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terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Assistente limeirense Giovani César Canzian encerra carreira de sucesso aos 40 anos
O limeirense Giovani César Canzian não é mais árbitro-assistente de futebol. Aos 40 anos, ele anunciou o fim de sua carreira, sem deixar claro os motivos que o levaram a essa decisão. Foram 13 anos de muita dedicação e reconhecimento por parte da Federação Paulista de Futebol e da Confederação Brasileira de Futebol.
Giovani chegou a ser um dos melhores assistentes do Brasil, sendo escalado para jogos decisivos do Brasileirão, Copa do Brasil e Paulistão, além de atuar em vários clássicos paulistas. Em Limeira, apitou decisões do Campeonato Amador e da Copa Gazeta.
Nascido em 13/05/1971, Canzian tem apenas uma mágoa, que é não ter feito parte do quadro da Fifa. E olha que ele tinha real condição para tal. O limeirense era chamado por seus companheiros de profissão de o "assistente perfeito", pelo número mínimo de erros que teve em suas atuações. Os próprios treinadores de futebol, aqueles mais badalados, ficavam tranquilos quando viam o nome de Giovani na escala de arbitragem.
Foram quase 500 jogos como assistente e o primeiro deles ele jamais vai se esquecer. "Bandeirei XV de Jaú e União Barbarense pelo Sub-17. Apesar de ser uma estreia, acho que atuei bem", lembrou.
Morte de Serginho
Um dos momentos mais tristes de sua carreira foi estar trabalhando no Morumbi no dia em que o zagueiro Serginho, do São Caetano, veio a falecer em um confronto contra o São Paulo.
"Foi difícil superar. A nossa tristeza foi muito grande. Pude ver o sofrimento dos seus companheiros de time e praticamente vi o jogador falecer no gramado. Não foi fácil esquecer", frisou.
Canzian trabalhava na Euro-América, que era um Centro de Futebol do empresário Juan Figger, em Campinas, quando de repente teve um estalo.
"Resolvi fazer o curso de arbitragem na Arpal. Não satisfeito, entrei em contato com a Federação Paulista de Futebol e também conclui o curso na capital. Gostei tanto, que fiquei todo esse tempo", lembrou.
O filho do seu Célio Canzian e de dona Aparecida Amália Rosada Canzian chegou a ter uma padaria, mas prestou um concurso público e passou. Desta forma, trabalha há mais de três anos como professor de educação física em Iracemápolis, sua única profissão a partir de agora.
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