Quase virou caso de polícia. Os jogadores do Independente, campeões da Segundona, ficaram ontem em Limeira das 9 às 16h e não conseguiram o que queriam, pois voltaram para suas casas sem receber tudo aquilo que tinham direito. Segundo informações, a diretoria galista pagou apenas o que faltava para completar os R$ 50 mil, dinheiro prometido em caso de acesso à Série A-3.
Mas segundo o capitão Petterson, que classificou a situação como "palhaçada" em sua página no Facebook, os atletas ainda têm a receber um salário - alguns até um salário e meio - e mais os R$ 40 mil da Federação Paulista de Futebol, quantia ofertada ao campeão da Segundona.
"Nem obrigado falaram para a gente. Não é novidade para nós, pois foi assim o campeonato inteiro. Isso é falta de respeito", comentou.
Em e-mail enviado à imprensa, o presidente José Marcelo de Assis reconheceu que o Independente ainda precisa acertar com os jogadores, mas pediu paciência. Segundo ele, os salários serão quitados com o valor arrecadado com a venda das camisas e os R$ 36 mil que virão dos empresários que colocaram seus nomes nos uniformes do time nos dois jogos da final contra o Capivariano. O dirigente lembrou ainda que a FPF não liberou o cheque da premiação pelo título e que isso deverá acontecer na próxima semana.
Os jogadores foram até a auto escola de propriedade do presidente e não o encontraram - ele estaria viajando. Segundo consta, os funcionários ameaçaram até chamar a polícia caso os atletas não fossem embora. Mas não chegou a tanto
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