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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Versátil Guilherme Teichmann quer parar o rival Guilherme Giovannoni na final do NBB


Os xarás Guilherme Teichmann, do Flamengo, e Guilherme Giovannoni, do Universo/Brasília, foram os principais reforços de seus respectivos times no começo desta temporada. Desde o primeiro momento atuando pela nova equipe, ambos os jogadores notaram a grandeza da rivalidade que brasilienses e cariocas desenvolveram nesses últimos anos.

Flamengo e Universo fazem a decisão do título nacional há duas temporadas. Em 2008, ainda pela CBB, o rubro-negro venceu o time de Brasília em três jogos. E em 2009, na estreia do NBB, os cariocas conquistaram o bicampeonato, dessa vez, na última e decisiva partida.

Antes de defender o Flamengo, o ala/pivô Guilherme Teichmann (ex-Winner/Limeira) disse que já imaginava que os confrontos contra o rival da capital federal seriam diferentes das outras partidas durante a temporada. "Eu já sabia que existia uma rivalidade entre os dois clubes. Minha perspectiva de jogar no Flamengo era de poder disputar uma final e, muito provavelmente, jogá-la contra o Universo, um time de muita qualidade e que sempre exige mais da gente", comentou o jogador.

O xará do Universo também tinha essa consciência antes de chegar ao time de Brasília. Giovannoni comentou que ficou impressionado com as finais do NBB na temporada passada e a grande quantidade de público que lotou os ginásios nos cinco jogos. Foram cerca de 13 mil pessoas por partida. "Acho que é uma rivalidade saudável. Esse é o maior clássico do basquete nacional e promete ser um grande desafio para gente. Principalmente, porque temos o objetivo de reverter essa série de derrotas em final para o Flamengo", afirmou.



Guilherme x Guilherme

Além de serem peças fundamentais nos esquemas táticos de suas respectivas equipes, os dois Guilhermes farão um confronto à parte nas finais do NBB. Os pivôs Teichmann e Giovannoni marcarão um ao outro em quadra.

Com médias de 20,9 pontos e 7,8 rebotes por partida, Giovannoni é um dos principais nomes do Universo nesta temporada. Por isso, o xará do Flamengo sabe que seu papel no setor defensivo será importante para que sua equipe tenha sucesso na decisão. "Ele é um jogador completo e que se movimenta muito bem sem a bola. Na nossa função de pivô, a gente acaba ajudando muito na marcação, mas contra o Guilherme você não pode perdê-lo de vista. Tenho que ficar bem atento", comentou o ala/pivô do time carioca.

Ofensivamente, Teichmann não vem sendo um grande referencial do Flamengo (apenas 9,5 pontos por jogo), já que outros jogadores como Marcelinho, Hélio e Jefferson possuem mais essa responsabilidade. No entanto, Giovannoni aponta que jogar contra seu xará não é uma missão fácil, principalmente na hora de atacar. "O Guilherme é um jogador tecnicamente muito bom e que evoluiu junto com o time do Flamengo no NBB. Seu ponto forte é a defesa, pois ele vem de uma escola norte-americana, em que ele aprendeu muita coisa", elogiou.

O primeiro confronto entre os xarás será neste sábado, às 16h, na HSBC Arena, no Rio de Janeiro. (texto - site oficial da LNB)

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