O público infantil vem crescendo gradativamente nos jogos da Internacional no Limeirão e da Winner no Vô Lucato. Um dos segredos para este sucesso, além é claro dos resultados positivos das equipes em suas respectivas competições, são os mascotes Léo Nino e Kong, que pertencem a empresa Market-in, do publicitário Taymon Bueno.
A Internacional foi a primeira equipe limeirense a ter o seu próprio mascote. O leõzinho Léo Lino gosta de agitar o público, principalmente no intervalo dos jogos. Ele usa o uniforme do alvinegro e gosta de estufar as redes, correndo para comemorar o gol com os torcedores na arquibancada. De vez em quando escorrega e o público cai na gargalhada.
O sucesso de Léo Nino cresceu com a Copa São Paulo de Juniores, onde os públicos no Limeirão eram os maiores do torneio. Além de interagir com a torcida, o mascote sorteia brindes e distribui presentes. Ele adora tirar uma fotografia.
Não demorou muito para a Winner ganhar também o seu mascote. Após votação, o gorila, de cara fechada, mas com um enorme coração, ganhou o nome de Kong.
Bastaram algumas partidas para que o bicho azul e vermelho tomasse conta da cidade. Crianças passaram a convidar seus pais a frequentar os jogos da Winner por causa do gorila. "Atuar no ginásio é mais fácil. Além de ser mais próximo da torcida, não precisa pedir autorização da Federação Paulista, como no futebol. Mas tudo é válido", frisou.
O sucesso foi tão grande, que o público praticamente dobrou nas partidas do Novo Basquete Brasil 4. Empolgado e com um novo artista vestindo a fantasia, Kong passou a fazer parte da família Winner.
Ele brinca, dança, tem molejo, participa de gigancanas e incentiva a torcida a atrapalhar os adversários, com vaias, gritos de defesa e o tracional: "vamo, vamo Winner". Seu ídolo nas quadras é o pivô limeirense Daniel Alemão. "Ele me ajuda muito", lembrou. Sua meta agora é fazer o tímido pivô Steve Toyloy entrar na dança.
E não pensem vocês que o mascote ficará só nisso. Segundo o artista, que prefere não ter seu nome revelado, novas acrobacias estão sendo ensaiadas. "Quero enterrar, nem que for pulando em uma cama elástica. Esse será o meu grande desafio", confidenciou.
Além disso, Kong vem tendo um papel fundamental nas campanhas realizadas pela equipe, em especial com os alunos das escolas da cidade, através de clínicas. Campanhas publicitárias também contam com o apoio do gorila.
Com a sua chegada, os intervalos dos jogos ganharam um tempero todo especial. No Vô Lucato por exemplo, cada torcedor ganha um número e pode participar de gincanas, ganhando prêmios. Recentemente, a Esportes Avenida promoveu uma competição entre dois garotos.
Existem apenas cinco mascotes no basquete brasileiro, mas Kong vem se superando pela energia e disposição. Para se ter uma idéia, ele foi convidado a participar da próxima edição do Jogo das Estrelas do Novo Basquete Brasil.
E olha que o Kong e o Léo Nino não estão sozinhos. Seis pessoas de apoio dão toda a assistência necessária para que tudo saia como planejado. "Temos que agradecer o Jão Vitor, Gabriel Pascon, Cristiane, Maycon Fortes, Ciro Mello, Leandro Moreira e Marcus Vinícius Stábile que dão a vida aos mascotes. E é claro ao Dj Japão que é a voz do Kong na quadra", lembrou Taymon Bueno.
O responsável pelo Kong gostou tanto do papel, que ganhou roupas especiais e está treinando arremessos, tudo para não decepcionar nos jogos. "Tenho feito até cestas de costas", lembrou o artista. "Hoje são crianças, mas amanhã serão nossos futuros torcedores", completou Bueno.
O Kong tem seu Twitter (@mascote_kong) e sua página no Facebook (mascote,kong). Vale lembrar que o mesmo artista faz os dois mascotes. Quem sabe o Independente também tenha seu Galo em breve.
